sábado, 28 de agosto de 2010

O TEMPO




O TEMPO

O tempo urge
E a gente não se dá conta
Que tudo caminha para a incerteza
Dos dias restantes da vida agonizante...

O trem se aproxima da última estação,
Enquanto a paisagem já não é a mesma,
Porque os campos já não são floridos
E os abutres sobrevoam o amanhã moribundo.

Os homens se desconhecem,
Banindo o amor para semear o ódio
Que explode como vulcões
Cujas lavas de sangue se derramam
Pelo mundo devastado pelo egoísmo.
O amanhecer, que devia encher a terra
De sorrisos, é um imenso vale de lágrimas.
O tempo urge implacavelmente!