terça-feira, 31 de agosto de 2010

Meu aniversário

Festejando o meu aniversário (15 de agosto de 2010) no Beer House, ouvindo o "parabéns pra você"
catado pelas filhas Márcia e Kátia. E pelos netos Amanda, Paulo Guilherme e Marcel.
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Horário Político - Um Sapo Para se Engolir


                                       HORÁRIO POLÍTICO - UM SAPO PARA SE ENGOLIR

Não sei se alguém, de sã consciência, continua ligado ao seu aparelho de TV, quando por determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), se inicia o famigerado "horário político eleitoral". Acho que se trata de uma imposição descabida, afrontosa, desrespeitosa a todos nós - cidadãos brasileiros, já ressabiados, escorraçados pelos desmandos dos eleitos, em outras legislaturas, que nada fizeram de aceitável, pelo menos, pelo "zé povão", em que me incluo. As promessas mentirosas são as mesmas. E quem as escuta entra também nesse picadeiro de palhaçadas, de piadas, que, pelo cinismo dos seus apregoadores, dão até para a gente rir.

As promessas idiotas, enganadoras continuam "martelando" na cabeça dos incautos, despolitizados (muitos) eleitores, obrigados a entrar em filas intermináveis, no dia das eleições, para digitar nas maquininhas (aplausos para essa invenção brasileira) o número do candidato escolhido, seja para esse ou aquele cargo, como para presidente da República, para o Congresso Nacional ou para as câmaras estaduais, municipais e distrital (como é no Distrito Federal). E assim irão eles, se eleitos, "mamar nas tetas" dos impostos que pagamos, usufruindo das mordomias a que têm direito, por Lei, diga-se de passagem. E o resultado desse "jogo sujo" já é um filme que já vimos; já tem acontecido por vezes incontáveis no tabuleiro de xadrez da vida política, que traduzo por falcatruas, trocas de favores, empregos (sem concurso) de parentes, amigos etc. E o que prometera, antes tão anunciado na telinha da minha e da sua TV, nos comícios foi "pro brejo".

Por que não usarmos a nossa "arma", que é o voto, e disparamos um "tiro" certeiro na maquininha de fazer voto, dizendo "não" com o voto nulo, ou votando, se assim desejar, naqueles (raros) que ainda não tiveram qualquer experiência na arte de nos ludibriar politicamente?

O Brasil, copiador de certas experiências americanas, bem que podia adotar o sistema do voto não obrigatório. Nos Estados Unidos vota quem quer, como sabemos. E esse critério deve ser comum nos países de primeiro mundo. Infelizmente ainda engatinhamos nas passadas lendas daqueles "em desenvolvimento", para não dizer de "terceiro mundo".

Paulo de Góes Andrade