SÉCULO XXI
O novo séc´lo já nos bate à porta.
Que ele nos traga um mundo diferente,
Sem esse desamor de tanta gente,
Que, nem sequer, co´a nossa dor se importa.
Não seria impossível, humanamente,
Extirpar o egoísmo que se exorta,
Arrancando-o à força, sendo morta
A estupidez humana inconseqüente.
No limiar do século que vem vindo,
Que o amor das criaturas seja infindo.
Que não seja esse amor tão passageiro!
Já é tempo bastante, em dois mil ano,
Que o homem esqueça os ideais profanos
E se dedique a Deus mais por inteiro!
(Composto no final de 1999)