quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ESTA ESCRITO

ESTÁ ESCRITO


“Quem matar a alguém, certamente será morto.” (Levítico 24:17)

Não é uma determinação dos tempos modernos a condenação à morte. Está escrito no Velho Testamento. O próprio Senhor ordenou a Moisés para orientar os filhos de Israel para que assim procedessem. Está escrito! “Os filhos de Israel fizeram como o Senhor ordenara a Moisés”. A PENA DE MORTE está explícita na Bíblia, portanto. Devia ser cumprida até os dias de hoje, como ainda acontece em alguns países. Os Estados Unidos, país do 1º Mundo, dão o exemplo. A ninguém foi outorgado o direito de tirar a vida do seu semelhante, tão estupidamente, como acontece, diariamente, nessa escalada desenfreada de homicídios em todo o território nacional. A criminalidade em nosso país chegou no seu ápice. A sociedade está exaurida, não suporta mais tanta barbaridade a que assiste todos os dias. Vive-se um clima de insegurança total, jamais experimentado em décadas passadas. E as nossas autoridades, impotentes, pouco podem fazer. Em nada adianta encher as ruas de policiais. A marginalidade é um poder paralelo às nossas instituições militar e civil, em qualquer Estado da Federação.
Contudo, se houvesse decisão política, ainda haveria tempo para refrear os crimes hediondos que varrem o país em todos os seus quadrantes, afirmo. Há meios de evitar essas lágrimas que correm dos olhos de tantas e tantas famílias enlutadas e injustiçadas pelas penas brandas que o nosso Código Penal aplica aos frios assassinos. A PENA DE MORTE seria, neste momento, o remédio indicado para estancar o sangue que mancha a vida da família brasileira. Mas somos um povo atrelado a preceitos religiosos, em que o catolicismo, o protestantismo e outros agregados ao Cristianismo, refreiam medidas drásticas às penas capitais aos crimes hediondos. Aceitamos, então, o “bom-viver” dos monstros, que matam, que estupram, “hospedados” em presídios, sustentados com os impostos que pagamos. E, muitos, beneficiados com indultos, não cumprindo integralmente a condenação que lhes é imposta. Não se pode permitir mais que as facções criminosas (PCC, Comando Vermelho e outros organizações selvagens) continuem ditando ordens (o celular é o veículo principal). Até mesmo de dentro das penitenciárias (de segurança máxima?). Tem que ser instituída, doa em quem doer; mesmo que vá de encontro a preceitos religiosos, pelo menos, a PRISÃO PERPÉTUA, castigando esses “vermes” com trabalhos forçados em dependências agrícolas estaduais ou municipais, por exemplo, O que não pode é a sociedade continuar atemorizada,refém, aviltada, desmoralizada - melhor qualificando.
Os presídios estão superlotados de condenados à pena máxima - 30 anos – o limite estipulado por esse Código Penal, que já passou por muitas tentativas de elaboração de um novo Código Penal. Já era necessário, porque o atual está caduco. O resultado dos inchaços dos presídios está aí, com as rebeliões constantes, sobrando para o Estado os prejuízos financeiros em somas inestimáveis.
Se houvesse vontade política, as nossas grandes cidades não conviveriam mais com esses presídios, que, a cada dia, tornam-se ameaças à tranqüilidade dos cidadãos-de-bem, porque essa história de presídios de segurança máxima é pura balela. As estratégias de fuga dos encarcerados nessas “fortalezas” já superaram cenas cinematográficas de Hollywood.
Então, por que não se alterar a nossa legislação penal (capenga), inserindo-se a prisão perpétua para os crimes hediondos, com trabalhos forçados em penitenciárias-agrícolas, repito, já que o sentimento de religiosidade do nosso povo não admite a pena de morte, como em tantos países civilizados do globo, de gente qualificada de primeiro mundo? Infelizmente, ainda estamos na terceira categoria, com pouca diferença de certos países por aí afora...
É mister que uma LEI se estabeleça logo, que nos assegure “o viver em paz”; que saiamos de casa para trabalhar, ou para o que for, certos de que regressaremos vivos para os nossos lares, e não para o mármore frio dos IMLs.
Lembrem-se, senhores legisladores: “Quem matar a alguém, certamente será morto.” (Levíticos 24:17).
Não podemos chegar a tanto. Não obstante, pensem, ilustres legisladores, numa lei mais rigorosa que defenda a família brasileira, os seus próprios entes queridos também, das barbaridades por que tem experimentado o nosso povo nas mãos de frios assassinos, castigados por essa pena máxima de 30 anos, nunca cumprida integralmente.

sábado, 3 de setembro de 2011

Niemeyer tem razão

NIEMEYER TEM RAZÃO

"PROJETAR BRASÍLIA PARA OS POLÍTICOS QUE VOCÊS COLOCARAM LÁ, FOI COMO CRIAR UM LINDO VASO DE FLORES PRÁ VOCÊS USAREM COMO PINICO. BRASÍLIA NUNCA DEVERIA TER SIDO PROJETADA EM FORMA DE AVIÃO E SIM DE CAMBURÃO." Ninguém melhor do que Oscar Niemeyer para se expressar sobre os políticos que, infelizmente, mandamos para o Congresso Nacional. E mais uma prova tivemos ontem – 31 de agosto de 2011 – da insensatez, da parceria indecente, inescrupulosa dos “ilustres” deputados, livrando a também “ilustre” Jacqueline Roriz da cassação do seu mandato, considerando-a injustiçada, com a alegação de que não cometeu nenhum ato espúrio, mesmo recebendo aquele dinheiro sujo de Durval Barbosa, juntamente com o marido, fato tão bem divulgado, mostrado, pelas TVs, vezes e mais vezes. Conforme o seu “douto” advogado, é a conclusão que se tira, ela fez parte da quadrilha, dos larápios do dinheiro público, antes do seu mandato de deputada federal. Ela sujou-se, melou-se de podridão antes de assumir sua cadeira na Câmara Federal. Ainda não era uma parlamentar. Mas, eleita, limpou-se por inteira dos excrementos daquele seu ato desonesto. Dali para frente, diplomada deputada federal então, ela “tornou-se” uma pessoa digna, isenta de qualquer pecado, limpa de corpo e alma, como ponderou (em termos jurídicos) o seu advogado, corroborado, para representar aqueles que lhe deram os votos para a sua eleição, pelos comparsas que a livraram, pelo voto secreto,
Onde estamos, gente brasileira!? Até quando vamos admitir tamanha degradação social, sustentando essa camarilha (com raras exceções) com o dinheiro dos nossos impostos, concedendo-lhes mordomia principesca, entre verbas extras (60 mil reais) para usarem e abusarem, afora o que recebem, mensalmente, em torno de R$16.700,00? E, ali, no bem-bom da vida parlamentar, está Jacqueline Roriz - livre, leve e solta, esnobando, com seu sorriso de menininha ingênua, a passividade do eleitor, a cara de idiotas, ou de palhaços, que somos nós – povo. Mereceu, assim, o voto dos seus pares, que a defenderam, para comer no mesmo cocho a ração podre dos conchavos, das maquinações insólitas, que rolam nas seções secretas do Congresso, quando, por exemplo, decidem aumentar os seus subsídios. Oscar Niemeyer tem razão. (Paulo Góes Andrade)