quinta-feira, 14 de junho de 2012


TEUS SEIOS

Despe-os da transparência
Dessas vestes!
Nenhuma intenção
Há em mim de violá-los!
Quero apenas admirá-los
E... talvez beijá-los
Com a suavidade dos colibris
Em busca do néctar
Dos lírios dos campos.
E das flores
Que nos espreitam
Silenciosas e perfumadas.
Solta-os em minhas mãos ansiosas
De criança travessa
Com o coração palpitante
De desejos proibidos!
Oh, minha amada, deixa-me sentir
A febre que emana do teu corpo
Como um musical divino
Que entorpece os deuses
Diante do corpo de Afrodite!





HINO AO SOL

Viva o Sol radiante! Oh, Sol bendito!
Tu que apagas as trevas da tristeza,
Enchendo o mundo co´ a tua realeza,
Pois tu reinas, supremo, no Infinito!

E assim diante da tua grandeza,
Toda a terra se curva em um só dito,
Como querendo ressoar, num grito,
Que tu és de Deus a própria Natureza!

Oh, Sol brilhante, cheio de energia,
Que trazes esperança e um novo dia,
Para algum sonho se realizar...!

E Deus te fez, então, o astro-Rei,
Te concedendo as normas de Sua Lei
Para em torno de ti tudo girar...!


                   ACRÓSTICO


E ra uma noite de um Carnaval que não esqueço.
Z oavam sons estridentes orquestrais.
E entre foliões eufóricos eu divisei
T eu olhar me fitando
I nsistentemente.
L evando-me a pensar que era um sonho,
D uvidando que aquele momento fosse real.
E esplendoroso!


M as, parecia-me verdadeiro. Os teus olhos insistiam.
E esperavam que eu te convidasse,
N aquele momento, para dançar, como faziam tantos pares.
E eu, mesmo duvidoso, achei que não
Z ombavas de mim.
E ra Carnaval. A alegria uniu os nossos corações naquela noite
S abíamos daquilo. Acreditei.


D esde aquele momento, então.
E ras a minha escolhida.


A mamo-nos, desde ali, desesperadamente.
N ada mais nos separou.
D oamo-nos como almas gêmeas. E
R atificando, assim, o amor que nos uniu,
A inda que os anos sejam tantos,
D evo te dizer:
É s para mim o meu mundo. És a minha vida. Creias!