
A BAILARINA
Arlene Miranda
No pas-de-deux, desliza a bailarina,
Com a leveza de garça a flutuar.
A beleza das plumas nos fascina,
Em ternos movimentos a bailar.
Cheia de sonhos, salta levemente,
Co'a brancura suave de um jasmim.
Pelo palco exibe docemente,
Linda face cobeta de carmim.
Mão singela, suave e pequena,
Flutuando no ar, brilhando em cena,
No balanço encantado da menina...
Os lindos rodopios dos seus passos,
São gestos que flutuam nos compassos
Saltitantes dos pés da bailarina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário