sábado, 27 de fevereiro de 2010

NOSSA CASA

Volto a rever a casa (o ninho antigo),
Que era antes tão cheia de alegria;
Mas hoje, infelizmente, está vazia.
Não ouço mais ninguém falar comigo.

No corredor comprido em que eu corria,
Quando criança, vejo um vulto e sigo:
É a minha mãe! Mas eu não consigo
Alcançá-la. Oh! Meu Deus, como eu queria!

Doce ilusão... A casa agora é triste.
A beleza de outrora já não existe;
Só o silêncio habita em cada canto.

- Não tem ninguém!... Eu grito. E a saudade
A minha alma, pungida, toda invade.
E eu me rendo aos soluços do meu pranto...
                      (Paulo Góes)




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