quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

SOBERBA

- Nada vale o dinheiro, com certeza,
Usado à toa em pompas e honrarias;
Em vez de tudo isso tu devias
Ser generoso e justo co´ a pobreza!

Será que, pelo menos, não podias
Esquecer para sempre essa frieza.
E se investindo de delicadeza,
Cumprimentar-nos, pois, todos os dias?

Eu sei que tu és rico e poderoso,
Indiferente, altivo e rancoroso.
E dos humildes tu não sentes dó!

Não vai te adiantar tanta imponência,
Porque a morte cruel, com inclemência,
Um dia vai te transformar em pó!

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